Saúde Mental é Amor
- Ana Emilia Costa
- 11 de fev. de 2021
- 2 min de leitura

Viver em sociedade demanda grande quantidade de energia. Nosso processo civilizatório é cheio de irregularidades, injustiças e não oferece nenhum tipo de controle confiável; dessa forma, estamos todos sujeitos a algum grau de angústia.
A OMS considera que "O impacto da pandemia na saúde mental das pessoas já é extremamente preocupante." (Site da OMS/BR.) Uma de nossas reflexões mais extensas vai ao encontro dessa afirmação da OMS.
Não conseguimos cuidar do outro, tão pouco cuidar de nós mesmos, quando a saúde da nossa mente está prejudicada. Ao longo da história, a saúde da mente vem sendo estigmatizada e está sempre associada à ideia do louco, do incapaz de lidar com seus próprios problemas. Esses estigmas, mais do que prejudicar o trabalho dos profissionais, afetam profundamente a população, que acaba procurando ajuda apenas quando a situação está insustentável; a saúde da mente fica sempre em segundo plano.
Viver em sociedade demanda grande quantidade de energia. Nosso processo civilizatório é cheio de irregularidades, injustiças e não oferece nenhum tipo de controle confiável; dessa forma, estamos todos sujeitos a algum grau de angústia.
Em determinados momentos da vida, certos desafios se tornam um fardo muito pesado para se carregar sozinho. Sim, é possível passar por esses momentos sem ajuda, mas, em alguns casos, as sequelas são grandes e o desgaste para sair do outro lado do túnel é imenso.
Muito embora seja possível, não é necessário passar por tudo sem ajuda. Romper com o estigma em relação a saúde da mente pode ser libertador e muito potente para a vida.
Defendemos que a saúde da mente é amor, porque só é possível estender a mão para o outro ou confiar em si mesmo quando tratamos de forma respeitosa nossos sentimentos.
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